Desprendem-se
do olhar primaveris
Cascatas.
Que o outono acolhe
E
matizadas cores.
São
os olhos pomares. E veredas
Debruadas
de colheitas. E o amável gesto
De
colhê-las. Maturadas na espera
De
bocas sôfregas…
E
no movimento líquido
De fluírem. Assim libertas
Serenas
águas.
E
irresistíveis chamas…
Manuel
Veiga
8 comentários:
Irresistíveis chamas, porém frutas
que se despenham em cascatas nas palavras do Poeta, encantos colhidos pelo olhar. Predestinado.
Cá estou, abraço.
Fantástica publicação :))
Hoje : Tempo incerto numa acalmia que dói
Bjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira
Magnífico poema.
Gostei imenso.
Caro Veiga, continuação de boa semana.
Abraço.
Um belíssimo poema que me encantou.
Abraço e bom fim de semana
Os olhos reflectem o que nos vai na alma.
Sentido e belo poema.
Bom fim de semana
Um abraço
Maria
Delicadeza e ternura nesse falar de olhares e pomares,
com o seu toque de "Jardim do Éden". Colheitas que
amadurecem sob o Sol de sentimentos enterrados no
fundo da Alma.
Belíssima Morna, uma homenagem cálida, a ilustrar
este seu maravilhoso Poema, caro Manuel Veiga.
Abraço
Olinda
Que bela morna! Tão fresca como cascatas primaveris que se desprendem do olhar. E o Outono é morno no teu verso e vai ganhando nuances e sabores até eclodir em chamas.
É um poema de uma sensualidade elegante.
Parabéns, meu amigo Manuel.
Beijos.
E cada Outono oferece-nos mesmo uma cascata de cores... que fechando um ciclo... já promete uma nova Primavera...
Mais uma belíssima inspiração, que nos oferece uma bela e arrebatadora visão outonal!...
Beijinho
Ana
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