sábado, junho 29, 2024

SERENAS ÁGUAS


Irrompem do donaire primaveris

Cascatas. Que o outono acolhe

E matizadas cores.

 

São os olhos pomares. E veredas

Debruadas. E o amável gesto

De colhê-las. Maturadas na espera

De bocas sôfregas…

 

Libertos os corpos e

Serenas águas!


 Manuel Veiga

4 comentários:

PAULO TAMBURRO. disse...


MANUEL VEIGA,

como seu antigo seguidor felicito por esta poesia injetada diretamente nas minha veia de emoções.
AVISO : INTELIGÊNCIA VAGINAL SÓ ACEITA PÊNIS CIBERNÉTICO! Desculpe a letra de forma mas acabo de publicar no meu blog HUMOR EM TEXTO o crucial e paradoxal desencontro de finalidades que será entendido caso você me dê a honra de ler e comentar por lá!
Um abração carioca.

São disse...

Mais um poema que me agradou.


Bom julho .

Abraço-te.

Olinda Melo disse...

Olhos pomares de promessas mil.
Belo poema, Manuel Veiga.
Abraço
Olinda

Teresa Almeida disse...

Mais um diamante que nos cega.

Abraços.

A CARTA QUE NUNCA TE ESCREVEREI

Uma carta que a memória guardou no cofre das emoções. Sem resguardo. Antes, com a desenvoltura das palavras presas numa sensualidade sentida...